Metrô de SP atrasa e ameaça expansão

Três das cinco linhas com obras ou entregas para este ano foram adiadas; de 28 estações prometidas pelo governo, só 16 são novas

Gestão Serra já cita prazo até 2011 para concluir a primeira fase da linha 4-amarela; entrega da Luz e da República é incerta

O plano de expansão da rede sobre trilhos do governo José Serra (PSDB) atrasou. Obras ou entregas prometidas para 2010 em três de cinco linhas do metrô paulistano foram adiadas. Nas outras duas, há incertezas.

A promessa do Estado veiculada em panfletos e na TV era de que "28 novas estações" de metrô e de trem seriam entregues de 2007 até este ano.

Pelo menos seis, no entanto, vão atrasar: Adolfo Pinheiro e Brooklin-Campo Belo (linha 5-lilás), São Judas e Congonhas (linha 17-ouro), Luz e República (linha 4-amarela).

O governo de SP diz agora que, das 28, só 16 realmente são novas -e que as demais serão reconstruções/reformas.

O Estado exibia até ontem no site de seu plano de expansão duas promessas que já estão descartadas: a de entregar a ligação do metrô leve de São Judas ao aeroporto de Congonhas "até 2010" e a de iniciar as obras da linha 6-laranja entre Brasilândia e Água Branca. Ambas não foram nem licitadas.

O governo Serra minimiza os atrasos (considera que os prazos não podem ser tratados "de forma pontual") e afirma que, no "ponto central", as promessas do plano serão cumpridas.

QUADRAS

Estamos procurando uma solução para quando a obra do Metrô chegar (previsto para Julho 2010, talvez setembro afinal sempre há atrasos).
Temos um projeto com oito quadras e estacionamento no Jabaquara. Ha outros locais próximos ao CEEI, mas com duas a três quadras mas com dificuldade de estacionamento.
Estas soluções são para não ficarmos a ver navios quando as obras se iniciarem Mas a solução que desejamos é um local no próprio CEEI com pelo menos cinco quadras e dois paredões que é o que temos hoje.
Temos que lutar por isso independentemente de conseguirmos outro local. O próprio metrô estabelece em suas normas que aquilo que for destruído pelas obras deve ser devolvido como era anteriormente (parque das bicicletas), caso não possa ser devolvido no mesmo local deve ser compensado em outro local (arvores, etc.). Temos este direito pela antiguidade (45 anos de existência das quadras e 25 anos da SATI) e quantidade de usuários (600 tenistas).

Quadras da SATI

Temos dois projetos viáveis, sendo um muito bom com oito quadras. Estamos tratando dos tramites legais para não termos problemas futuros. O vereador Dalton Silvano e o Deputado Arnaldo Faria de Sá estão nos apoiando.

A maior motivação para encontrarmos um local para substituirmos as quadras da SATI é a manutenção do grupo de tenistas e amigos formado ao longo destes vinte e cinco anos.Este grupo criou um ambiente familiar, seguro e agradável com uma administração eficaz e democrática de um lugar publico para jogar tênis. Jogam tênis no local em sua maioria idosos, crianças e jovens.

O que a SATI criou não existe em nenhum clube. Nós temos toda a infra-estrutura de um clube sem as restrições. Somos especializados em tênis, sem o objetivo econômico de uma academia. As regras dos crachás facilitam o entrosamento e a participação dos tenistas. A associação na SATI é livre e rápida e sem compromisso. Trazer os amigos para jogar é rápido e fácil. Quatro quadras de saibro em perfeito estado, com manutenção diária, em espaço publico, não tem em outro lugar de São Paulo. O fato de você poder vir a qualquer hora e encontrar com quem jogar, é único, não existe em outro lugar...

Tudo isto que criamos é muito especial para perdemos por uma fatalidade de uma obra da Estação Servidor do metrô. Vamos trabalhar juntos com o mesmo espírito que levou a criação da SATI!!!

Philippe - Diretoria de Esportes

Terremoto no Chile - Gonzales

Fernando Gonzalez, tenista top do Chile pede ajuda a todos que possam contribuir para a recuperação de seu pais. O site onde podem ajudar ou contribuir financeiramente é WWW.hogardecristo.cl