Estas quadras com toda infraestrutura; bancos, suporte de sacolas,coberturas, bebedouros,banheiros, salão de apoio, TV a cabo, etc, serão demolidas, um patrimonio de 40 anos de existencia, tanto material como humano. Ninguem é contra o Metrô, sabemos que é importante e necessário para a cidade, mas fica uma pergunta, é possivel viabilizar a continuidade da pratica do tenis em outro local?
"Porque as quadras de tênis da Secretaria de Esportes da Prefeitura são tão essenciais para mim e inúmeras pessoas, desde crianças até as da terceira idade?Tenho 86 anos e me sinto em plena forma, física e mental, graças, principalmente à pratica do tênis em quadras de saibro. Sou uma das veteranas aqui, nesse complexo esportivo e pretendo, com a graça Dionica continuar a me exercitar por um longo tempo. O jogo de tênis é cerca de 70% mental e isso nos ajuda, enormemente, a manter nossos cérebros, nossos neurônios, em excelente funcionamento, principalmente se considerando a idade avançada, aumentando nossa coordenação visual e motora, assim como nossos reflexos. Creio, ainda, ser um bom exemplo para todos que praticam esse nobre esporte. Nas quadras somos todos esportistas em busca da perfeição, seguindo para o trabalho, para a escola ou para casa, sentindo maior satisfação" "Por favor, senhores, cooperem a fim de que possamos continuar a utilizar essas quadras de tênis ou outras semelhantes, se possível, neste mesmo local"
Agradecida,
Irma L. de Oliveira
P.S.: No Dia Internacional da Mulher, em 2005, tive a honra e o privilégio de ser escolhida, aqui no Centro Esportivo Mané Garrincha, para receber um diploma, homenagem, que me foi concedido pelas mãos do então, vice- prefeito Francisco Marsiglia, na Sub-prefeitura da Vila Mariana
Somos milhares de cidadãos brasileiros, tenistas domiciliados na cidade de São Paulo, que, através da presente, vimos à presença de Vossa Excelência, pleitear a urgente e necessária solução para a demolição das quadras de tênis do clube Mané Garrincha, cuja tramitação está em curso, em virtude da construção da Estação Servidor pelo Metrô no local das quadras. Esclarecemos que somos totalmente a favor da construção da estação, visto que será extremamente benéfica para toda a população, apenas pleiteamos a construção de outras quadras de tênis em local adjacente ao atual, mantendo a atividade esportiva de cerca de 600 praticantes.
Os tenistas, vindo de todos os bairros da cidade de são Paulo há mais de 40 anos (tempo de existência das quadras), praticam suas atividades diariamente, crianças fazem aulas, idosos e cadeirantes jogam tênis, promovendo sua saúde, fazendo o que a Organização Mundial de Saúde e o Estatuto do Idoso preconizam, melhorando a qualidade de vida da população em nossa cidade. E nos finais de semana, para aqueles que trabalham, é uma importante fonte de lazer para toda a família.
Numa megacidade como São Paulo, justamente o maior centro de tênis do país, contam-se nos dedos os locais que oferecem espaço gratuito para a prática do esporte. O principal deles é o Parque Villa-Lobos, com suas sete quadras sintéticas. Outro punhado se espalha pela zona Norte ou pela zona Leste, algumas estão em Centros Esportivos praticamente públicos, mas obviamente que o número é irrisório. Imagine então a diferença que as cinco quadras, bem cuidadas pela SATI, do C. E. Mané Garrincha na região do Ibirapuera fazem, encravadas no miolo da cidade e próximo a dois parques (Ibirapuera e das Bicicletas) que recebe centenas de milhares de visitantes por mês.
Lembramos que há nove anos, para a extensa comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil, uma associação conseguiu o direito de montar uma exposição de artes justamente sobre as três concorridíssimas quadras públicas de tênis que haviam sido erguidas para um torneio, bem próximas ao pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura paulistana prometeu, por escrito, que o espaço seria devolvido ao "poder público", mas isso jamais se concretizou, deixando uma legião de tenistas desamparados e boquiabertos.
Um esporte digno, que conta com a participação da comunidade interagindo pelo bem estar de todos, não merece ver as quadras publicas serem sucateadas pelo "Poder Publico".
Entendemos que a questão não é menos relevante ou não mereça a devida atenção, posto que esperamos vivenciar a cidadania com plenitude e dignidade. Milhões de eleitores em toda a cidade de São Paulo, amantes do tênis, aguardam essa solução o mais rápido possível.
PROJETO (Da SATI e Arqt. Jose Florence)
Em anexo uma sugestão para solucionar a situação criada pela demolição das quadras.
Hoje fomos informados pelo Coordenador do C E Mané Garrincha Sergio Franchi, que participou de uma reunião no METRÔ, a chamado do Vereador Dalton Silvano, que as quadras serão desativadas em fevereiro/Março de 2010. Após a construção seriam devolvidas 2 quadras (as outras duas serão ocupadas pela estação). E o projeto da Vereadora Mara Gabrilli sera executado concomitantemente a obra do METRÔ (a quadra 5 será demolida). Esta informação é extra-oficial.
Neste sábado, no dia em que Wimbledon vai conhecer a campeã entre as irmãs Serena e Venus Willliams, Maria Esther Bueno comemora os 50 anos do seu primeiro título conquistado na quadra de Wimbledon, no dia 4 de julho de 1959. Na época, venceu a norte-americana Darlene Hard por 2 sets a 0, em 43 minutos.
Para ela, esse título foi uma das principais glórias em sua carreira.“Representou tudo, coroação e satisfação por ter conseguido o topo de tudo que se pode desejar dentro do esporte. Ser a melhor do mundo, ter vencido o mais importante torneio de tênis e ter colocado o nome do Brasil no mapa”, destacou ela, em entrevista a Folha Online.
Ela lembrou do sucesso. “A repercussão foi enorme, porque foi uma conquista individual em um esporte praticamente sem esperanças de se ter notoriedade. Também por eu ser uma pessoa tão jovem, vinda de um lugar onde nem sequer existiam quadras de grama e com tão pouco apoio e facilidades para a prática do esporte”, ressaltou. Em mais de 20 anos de carreira, a tenista brasileira conquistou 589 títulos. Na quadra inglesa foram oito, sendo três de simples e cinco de duplas, e ainda se consagrou com outros 11 troféus de Grand Slams
Menina Prodígio
Maria Esther Bueno nasceu na cidade de São Paulo em 11 de outubro de 1939. Começou a jogar tênis em 1950 no Clube de Regatas Tietê. Em seus vinte anos de carreira, colecionou 585 títulos internacionais, entre os quais se destacam feitos importantes como a conquista dos torneios individuais de Forest Hills (onde era disputado o US Open), em 1959, 1963, 1964 e 1966, e os de duplas de 1960 (com Darlene Hard), 1962 (Darlene Hard), 1966 (Nancy Richey) e 1968 (Margaret Court). Levantou também os torneios individuais de Wimbledon, na Inglaterra, em 1959, 1960 e 1964, e os de duplas em 1958 (com Althea Gibson), 1960 (Darlene Hard), 1963 (Darlene Hard), 1965 (Billie Moffitt) e 1966 (Nancy Richey). Ganhou ainda os individuais de Roland Garros, na França, em 1960, o Torneio Aberto da Itália, em 1958, 1960 e 1965, e o de duplas do Torneio Aberto da Austrália, em 1960. Em novembro de 1978, Maria Esther Bueno foi homenageada com a inclusão de seu nome na galeria do exclusivíssimo International Tennis Hall of Fame, numa cerimônia realizada no Hotel Waldorf-Astoria, de Nova York.
O Sportv preparou o especial “Maria Esther Bueno - Bailarina de Wimbledon” que vai ao ar neste sábado, dia 4 as 9:00 horas, em homenagem à tenista que marcou a história do esporte brasileiro.
Esse ano teremos uma homenagem muito importante e especial para o tênis brasileiro em Wimbledon. Além de jantares e retrospectivas, acontecerá também uma homenagem na quadra central. Wimbledon cuida muito bem da sua história e uma importante parte desse cuidado é com os campeões que passaram por lá. Somos do tempo da TV, é fácil lembrar do Guga com toda a exposição que ele teve. A Maria Esther é de outra época, não existia esse dinheiro todo no esporte e jogava-se muito. Não era raro o jogador participar das categorias de simples, dupla e dupla mista no mesmo torneio.
Um novo falcão está fazendo sua estréia em Wimbledon este ano. Os organizadores tentam resolver o problema dos pombos de forma natural. Especialmente treinados, as aves de rapina têm sido utilizadas para espantar pombos, desde 1999, mas este ano é a primeira aparição do falcão Harris, Rufus de 26 semanas de idade. Rufus voa entre as vigas das quadras para desencorajar os pássaros de empoleirar. O Clube All England está ansioso para ser livrar dos pombos porque podem distrair os jogadores pousando sobre a linha de base entre os games e por causa dos riscos para a saúde provocados pelos seus excrementos. Wayne Davis, proprietário e treinador de Rufus, disse que não foi motivo de surpresa as quadras atraírem os pássaros. "Este é um excelente lugar para pombos", disse ele. "Você não podia conceber uma melhor casa de pombo, com todas estas vigas e as sementes de alta qualidade produzidas pela grama." Davis também tem um falcão peregrino que voa acima das 19 quadras todas as manhãs para assustar os pombos. "Ela (a ave de rapina) é um predador no topo da cadeia alimentar, como um leão ou tigre do mundo das aves", disse ele. "O problema é que existem muito poucos predadores naturais dos pombos selvagens, em Londres." O debut de Rufus foi marcado pelo primeiro-dia nervoso - em seu primeiro vôo ele pousou no teto da quadra central, e Davis teve de escalar para recuperá-lo.