PETIÇÃO:
Somos milhares de cidadãos brasileiros, tenistas domiciliados na cidade de São Paulo, que, através da presente, vimos à presença de Vossa Excelência, pleitear a urgente e necessária solução para a demolição das quadras de tênis do clube Mané Garrincha, cuja tramitação está em curso, em virtude da construção da Estação Servidor pelo Metrô no local das quadras. Esclarecemos que somos totalmente a favor da construção da estação, visto que será extremamente benéfica para toda a população, apenas pleiteamos a construção de outras quadras de tênis em local adjacente ao atual, mantendo a atividade esportiva de cerca de 600 praticantes.
Os tenistas, vindo de todos os bairros da cidade de são Paulo há mais de 40 anos (tempo de existência das quadras), praticam suas atividades diariamente, crianças fazem aulas, idosos e cadeirantes jogam tênis, promovendo sua saúde, fazendo o que a Organização Mundial de Saúde e o Estatuto do Idoso preconizam, melhorando a qualidade de vida da população em nossa cidade. E nos finais de semana, para aqueles que trabalham, é uma importante fonte de lazer para toda a família.
Numa megacidade como São Paulo, justamente o maior centro de tênis do país, contam-se nos dedos os locais que oferecem espaço gratuito para a prática do esporte. O principal deles é o Parque Villa-Lobos, com suas sete quadras sintéticas. Outro punhado se espalha pela zona Norte ou pela zona Leste, algumas estão em Centros Esportivos praticamente públicos, mas obviamente que o número é irrisório. Imagine então a diferença que as cinco quadras, bem cuidadas pela SATI, do C. E. Mané Garrincha na região do Ibirapuera fazem, encravadas no miolo da cidade e próximo a dois parques (Ibirapuera e das Bicicletas) que recebe centenas de milhares de visitantes por mês.
Lembramos que há nove anos, para a extensa comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil, uma associação conseguiu o direito de montar uma exposição de artes justamente sobre as três concorridíssimas quadras públicas de tênis que haviam sido erguidas para um torneio, bem próximas ao pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura paulistana prometeu, por escrito, que o espaço seria devolvido ao "poder público", mas isso jamais se concretizou, deixando uma legião de tenistas desamparados e boquiabertos.
Um esporte digno, que conta com a participação da comunidade interagindo pelo bem estar de todos, não merece ver as quadras publicas serem sucateadas pelo "Poder Publico".
Entendemos que a questão não é menos relevante ou não mereça a devida atenção, posto que esperamos vivenciar a cidadania com plenitude e dignidade. Milhões de eleitores em toda a cidade de São Paulo, amantes do tênis, aguardam essa solução o mais rápido possível.
PROJETO (Da SATI e Arqt. Jose Florence)
Em anexo uma sugestão para solucionar a situação criada pela demolição das quadras.
Ótimo eese blog. Há agora um espaço para qualquer comunicação ou mobilização, além de ser um espaço que serve para os associados se expressarem e manifestarem suas opiniões, apoios ou discordâncias. Quando o Felipe pediu meu e-mail, pensei que fosse para passar uma advertência - rolou um churrasco outro dia e nós deixamos meio bagunçado. Mas qual não foi minha surpresa quando recebi esse link. Grande trabalho e parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirHelio "Xuxa" Monteiro
Não consegui acessar o link do projeto, que sei ter a colaboração do ótimo arquiteto e meu grande amigo José Florence.
ResponderExcluirHelio "Xuxa" Monteiro
Ah! Mais uma coisa: parabéns ao autor do ótimo texto sobre nosso pleito.
ResponderExcluirHelio "Xuxa" Monteiro
Visito sempre o blog para obter informações e ver as notícias e videos do mundo do tênis. Torço para que tudo se resolva da melhor forma possível (e rápida também), pois o espaço é muito importante para o desenvolvimento do esporte e permite que TODAS classes sociais tenham acesso ao incrível esporte que é o tenis.
ResponderExcluirabs
Marcelo
Não dá p/ reconstruir em outro local no mesmo Parque ?
ResponderExcluirBem, foi com um mesmo imenso pesar que eu e minha esposa (nossos nomes: Thiago e Magna) soubemos do "destino" do SATI. Ficamos muito tristes ao saber que este sensacional lugar de convivência, de desporto e saúde iria simplesmente sumir; toda a sua história iria desaparecer, todos que ali conviveram (alguns praticamente ali viveram, como o Sr. Viterbo, apenas para citar alguns dos mais velhos que ali passavam os dias a fazer e praticar saúde, a ensinar aos mais novos um estilo de vida praticamente sumido, de saber equilibrar o dia-a-dia à prática desportiva; outros que aqui praticamente nasceram, como nosso filho Dan, que aprendeu a gostar de tenis desde muito cedo, ou antes que o cedo fosse cedo pois Magna, minha esposa e sua mãe, ainda jogava no sétimo mês de gestação). Nosso destino fez-nos atravessar o oceano e viemos embora para Portugal mas a gigantesca agradável lembrança do SATI não nos saiu da cabeça. Lá, conhecemos grandes amigos (Cavalaria, Nil, Alex Bregman, Adina, citando alguns dos que conosco convivia e por quem sempre tivemos carinho e de quem sentimos imensas saudades). O SATI é um espaço de convivência, de amizade, de saúde, de alegria para uma imensa população paulistana e não deve ser apenas substituído por uma estação de metro, que é muito importante para a cidade mas há-de-se preservar um espaço para que o SATI continue a existir - e sabemos que há espaço físico para isso, aí ao lado. NÃO DEIXEM O SATI MORRER! Faço aqui publica a nossa tripla manifestação, minha, THIAGO COELHO, de minha esposa, MAGNA GONCALVES, e do meu filho, DAN COELHO. Peço que divulguem.
ResponderExcluirNa medida que vamos articulando uma moblizição creio que vamos colocando a nossa posição a respeito, o que precisamos é chamar as autoridades para expormos o que queremos, já temos uma idéia de projeto agora está na hora de convencer as autoridades da viabilidade do projeto então mãos a obra
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