

Para ela, esse título foi uma das principais glórias em sua carreira.“Representou tudo, coroação e satisfação por ter conseguido o topo de tudo que se pode desejar dentro do esporte. Ser a melhor do mundo, ter vencido o mais importante torneio de tênis e ter colocado o nome do Brasil no mapa”, destacou ela, em entrevista a Folha Online.
Ela lembrou do sucesso. “A repercussão foi enorme, porque foi uma conquista individual em um esporte praticamente sem esperanças de se ter notoriedade. Também por eu ser uma pessoa tão jovem, vinda de um lugar onde nem sequer existiam quadras de grama e com tão pouco apoio e facilidades para a prática do esporte”, ressaltou.
Em mais de 20 anos de carreira, a tenista brasileira conquistou 589 títulos. Na quadra inglesa foram oito, sendo três de simples e cinco de duplas, e ainda se consagrou com outros 11 troféus de Grand Slams
Menina Prodígio
Maria Esther Bueno nasceu na cidade de São Paulo em 11 de outubro de 1939. Começou a jogar tênis em 1950 no Clube de Regatas Tietê. Em seus vinte anos de carreira, colecionou 585 títulos internacionais, entre os quais se destacam feitos importantes como a conquista dos torneios individuais de Forest Hills (onde era disputado o US Open), em 1959, 1963, 1964 e 1966, e os de duplas de 1960 (com Darlene Hard), 1962 (Darlene Hard), 1966 (Nancy Richey) e 1968 (Margaret Court). Levantou também os torneios individuais de Wimbledon, na Inglaterra, em 1959, 1960 e 1964, e os de duplas em 1958 (com Althea Gibson), 1960 (Darlene Hard), 1963 (Darlene Hard), 1965 (Billie Moffitt) e 1966 (Nancy Richey). Ganhou ainda os individuais de Roland Garros, na França, em 1960, o Torneio Aberto da Itália, em 1958, 1960 e 1965, e o de duplas do Torneio Aberto da Austrália, em 1960.
Em novembro de 1978, Maria Esther Bueno foi homenageada com a inclusão de seu nome na galeria do exclusivíssimo International Tennis Hall of Fame, numa cerimônia realizada no Hotel Waldorf-Astoria, de Nova York.
O Sportv preparou o especial “Maria Esther Bueno - Bailarina de Wimbledon” que vai ao ar neste sábado, dia 4 as 9:00 horas, em homenagem à tenista que marcou a história do esporte brasileiro.
Esse ano teremos uma homenagem muito importante e especial para o tênis brasileiro em Wimbledon. Além de jantares e retrospectivas, acontecerá também uma homenagem na quadra central. Wimbledon cuida muito bem da sua história e uma importante parte desse cuidado é com os campeões que passaram por lá. Somos do tempo da TV, é fácil lembrar do Guga com toda a exposição que ele teve. A Maria Esther é de outra época, não existia esse dinheiro todo no esporte e jogava-se muito. Não era raro o jogador participar das categorias de simples, dupla e dupla mista no mesmo torneio.
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